O relatório, elaborado pela organização global de defesa da natureza World Wide Fund for Nature e pelo Centro de Ecologia Aplicada Professor Baeta Neves do Instituto Superior de Agronomia, aborda um cenário de gestão adequada do sobreiro e outro de gestão inadequada.
No cenário de gestão inadequada dos povoamentos de sobreiro e não concretização do potencial de expansão da espécie, em 2020 os indicadores de densidade e de área florestal continuarão a regredir, de acordo com as conclusões antecipadas pelo WWF. O documento precisa que 40% dos povoamentos terão menos de 40 sobreiros por hectare e somente 15% deles terão mais de 80 árvores por hectare, sendo de 1% a taxa anual de regressão da floresta, o que conduzirá a avanço da desertificação a uma taxa superior a mil metros por ano. O relatório acentua a importância do sobreiro como "instrumento fundamental" no combate à desertificação, devido à elevada biodiversidade gerada pelo montado e pelos bosques de sobreiro, à sua grande capacidade de produção de matéria orgânica e à sua eficiência na retenção e infiltração de água no solo. Lançamento de um programa de protecção integrada do sobreiro contra pragas e doenças, expansão e a aplicação da certificação florestal (que beneficia apenas 6% da floresta portuguesa) e desenvolvimento do mercado de carbono (compensação financeira pela plantação e manutenção de folhosas como "sumidouros" deste gás) são medidas propostas. Se for conseguida a gestão adequada das áreas de sobreiro, através de boa práticas que assegurem a sua regeneração natural e invertem a sua diminuição, o relatório prevê um cenário mais optimista: em 2020, os níveis de densidade de 1995 poderão ser repostos, pois apenas 20% dos povoamentos terão menos de 40% por hectare e metade deles terão mais de 80. A expansão do sobreiro corresponde a uma "estratégia activa face a um cenário de alterações climáticas irreversível", pelo que o estudo dá prioridade à instalação da espécie (além de pinheiro manso e azinheira), nomeadamente nos distritos de Beja, Évora, Portalegre, Setúbal e Coimbra. Num cenário de expansão do sobreiro, "numa estratégia de adaptação da floresta às alterações climáticas e prevendo-se a manutenção da actual taxa nacional de esforço de arborização de 1%/ano, em 2020 verificar-se-á o aumento de cerca de 20% da actual área de distribuição da espécie, contribuindo para a manutenção da fronteira da desertificação próxima dos limites actuais", acrescenta o relatório da WWF. Se não forem tomadas medidas contra a diminuição da área ocupada pelo sobreiro dentro de 12 anos, o avanço da desertificação em Portugal vai ser superior a mil metros por ano, segundo um relatório que vai ser apresentado hoje em Lisboa.
No cenário de gestão inadequada dos povoamentos de sobreiro e não concretização do potencial de expansão da espécie, em 2020 os indicadores de densidade e de área florestal continuarão a regredir, de acordo com as conclusões antecipadas pelo WWF. O documento precisa que 40% dos povoamentos terão menos de 40 sobreiros por hectare e somente 15% deles terão mais de 80 árvores por hectare, sendo de 1% a taxa anual de regressão da floresta, o que conduzirá a avanço da desertificação a uma taxa superior a mil metros por ano. O relatório acentua a importância do sobreiro como "instrumento fundamental" no combate à desertificação, devido à elevada biodiversidade gerada pelo montado e pelos bosques de sobreiro, à sua grande capacidade de produção de matéria orgânica e à sua eficiência na retenção e infiltração de água no solo. Lançamento de um programa de protecção integrada do sobreiro contra pragas e doenças, expansão e a aplicação da certificação florestal (que beneficia apenas 6% da floresta portuguesa) e desenvolvimento do mercado de carbono (compensação financeira pela plantação e manutenção de folhosas como "sumidouros" deste gás) são medidas propostas. Se for conseguida a gestão adequada das áreas de sobreiro, através de boa práticas que assegurem a sua regeneração natural e invertem a sua diminuição, o relatório prevê um cenário mais optimista: em 2020, os níveis de densidade de 1995 poderão ser repostos, pois apenas 20% dos povoamentos terão menos de 40% por hectare e metade deles terão mais de 80. A expansão do sobreiro corresponde a uma "estratégia activa face a um cenário de alterações climáticas irreversível", pelo que o estudo dá prioridade à instalação da espécie (além de pinheiro manso e azinheira), nomeadamente nos distritos de Beja, Évora, Portalegre, Setúbal e Coimbra. Num cenário de expansão do sobreiro, "numa estratégia de adaptação da floresta às alterações climáticas e prevendo-se a manutenção da actual taxa nacional de esforço de arborização de 1%/ano, em 2020 verificar-se-á o aumento de cerca de 20% da actual área de distribuição da espécie, contribuindo para a manutenção da fronteira da desertificação próxima dos limites actuais", acrescenta o relatório da WWF. Se não forem tomadas medidas contra a diminuição da área ocupada pelo sobreiro dentro de 12 anos, o avanço da desertificação em Portugal vai ser superior a mil metros por ano, segundo um relatório que vai ser apresentado hoje em Lisboa.
Nota: Notícia publicada pelo "Jornal de Notícias", edição de 2008/06/17
1 comentários:
nice web site
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