Publicado no Jornal Terras do Homem, edição de 2008/17/10:
"Um pão em troco de uma saca plástica.
A ideia, simples, nem por isso se revela lucrativa para o comerciante, mas também não é esse o objectivo, a meta passa por poupar o ambiente ao desgaste provocado pelo plástico deitado fora e abandonado a céu aberto.
No centro de Vila Verde há uma casa que oferece um pão a quem abdicar de levar os seus trigos numa saca plástica. Trata-se da padaria ‘Grupo Jovem’, onde quem optar por transportar o seu pão em saca de papel e de plástico se fica pelos 13 pães por cada euro. No entanto, aqueles que abdicarem do plástico optando por poupar o ambiente poderá levar 14 pães pela mesma moeda de um euro (o que dá numa média assinalável de sete cêntimos por unidade).
A triste realidade de sacas plásticas deitadas fora após um primeiro uso fez despoletar esta iniciativa em Manuel Arantes. "A ideia surgiu-me quando eu ia a passar em Navarra, Braga, e vi sacas minhas no lixo. Então pensei que, enquanto um pão na mão de um cliente pode durar dois minutos, um saca deitada fora por alguém pode poluir o ambiente durante centenas de anos", explicou o proprietário do Grupo Jovem. "Para mim é apenas mais um pão que ofereço, mas para o ambiente é uma melhoria muito maior", defende o mentor da ideia.
Mas, será que, na prática, se vendem mais pães ou continuam a sair, em demasia, as sacas plásticas? A eficácia parece comprovada no dia-a-dia: "As pessoas têm aderido e de que maneira, sou capaz de passar aqui uma hora a vender pão e todos os clientes optam por não levar saca de plástico", garante Manuel Arantes.Com sentido ecológico ou apenas para conseguir mais um pão, a verdade é que muitos vilaverdenses já mudaram de hábitos. “Muitos chegam mesmo a trazer sacas de pano de casa, ou então outras sacas plásticas que tenham vindo já das compras no supermercado", confessa o responsável pelo ‘Grupo Jovem’. "Se formos a ver, ainda existe uma casa que, para todos os efeitos, vende o pão a sete cêntimos e quem beneficia é o ambiente", sublinha.
Com o passar do tempo, talvez mais adeptos adiram a esta ideia. "Não tenho a mínima dúvida que a moda vai pegar quando for divulgada, já que o mesmo se passou quando se começou a fazer promoção ao pão na venda da dúzia de pão", acredita Manuel Arantes."
"Um pão em troco de uma saca plástica.
A ideia, simples, nem por isso se revela lucrativa para o comerciante, mas também não é esse o objectivo, a meta passa por poupar o ambiente ao desgaste provocado pelo plástico deitado fora e abandonado a céu aberto.
No centro de Vila Verde há uma casa que oferece um pão a quem abdicar de levar os seus trigos numa saca plástica. Trata-se da padaria ‘Grupo Jovem’, onde quem optar por transportar o seu pão em saca de papel e de plástico se fica pelos 13 pães por cada euro. No entanto, aqueles que abdicarem do plástico optando por poupar o ambiente poderá levar 14 pães pela mesma moeda de um euro (o que dá numa média assinalável de sete cêntimos por unidade).
A triste realidade de sacas plásticas deitadas fora após um primeiro uso fez despoletar esta iniciativa em Manuel Arantes. "A ideia surgiu-me quando eu ia a passar em Navarra, Braga, e vi sacas minhas no lixo. Então pensei que, enquanto um pão na mão de um cliente pode durar dois minutos, um saca deitada fora por alguém pode poluir o ambiente durante centenas de anos", explicou o proprietário do Grupo Jovem. "Para mim é apenas mais um pão que ofereço, mas para o ambiente é uma melhoria muito maior", defende o mentor da ideia.
Mas, será que, na prática, se vendem mais pães ou continuam a sair, em demasia, as sacas plásticas? A eficácia parece comprovada no dia-a-dia: "As pessoas têm aderido e de que maneira, sou capaz de passar aqui uma hora a vender pão e todos os clientes optam por não levar saca de plástico", garante Manuel Arantes.Com sentido ecológico ou apenas para conseguir mais um pão, a verdade é que muitos vilaverdenses já mudaram de hábitos. “Muitos chegam mesmo a trazer sacas de pano de casa, ou então outras sacas plásticas que tenham vindo já das compras no supermercado", confessa o responsável pelo ‘Grupo Jovem’. "Se formos a ver, ainda existe uma casa que, para todos os efeitos, vende o pão a sete cêntimos e quem beneficia é o ambiente", sublinha.
Com o passar do tempo, talvez mais adeptos adiram a esta ideia. "Não tenho a mínima dúvida que a moda vai pegar quando for divulgada, já que o mesmo se passou quando se começou a fazer promoção ao pão na venda da dúzia de pão", acredita Manuel Arantes."
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