Hoje é um dia para pensarmos em nós, portugueses, mas também para reflectirmos sobre aqueles que em todo o mundo ainda não têm acesso aos cuidados essenciais de saúde.
Portugal, país europeu, com um passado construído em diversas partes do mundo, tem uma importante responsabilidade na cooperação com os territórios da sua história. Cabe-nos um papel activo na investigação e na promoção de programas com vista ao controlo, tratamento e erradicação de vários problemas de saúde.
Só haverá liberdade no mundo e igualdade de oportunidades quando todos os cidadãos tiverem acesso aos cuidados de saúde essenciais.
A Saúde é um bem universal precioso, que deve ser melhor preservado e promovido. Dele depende em grande medida a materialização da democracia e da qualidade de vida dos cidadãos.
Mas este dia de celebração Mundial é também um momento para pensarmos no contributo e responsabilidades dos cidadãos e das famílias na melhoria da saúde individual e colectiva.
Este ano, dedicado ao impacto das alterações climáticas na saúde, é preciso alertar e mobilizar toda a sociedade.
Queremos viver com saúde mas o planeta está doente.
E se é verdade que o clima sempre variou devido a causas naturais, hoje não podemos ignorar as alterações climáticas e ambientais directamente resultantes da acção do Homem.
Associada a economias altamente industrializadas, a elevada emissão de gases continua a provocar o já tão conhecido efeito de estufa que muito tem contribuído para o aquecimento global. Um cenário que traz consigo profundos desequilíbrios do ecossistema.
E o ser humano não está, naturalmente, imune a este aquecimento do planeta e à degradação da qualidade ambiental.
Daí o claro aumento das doenças respiratórias, alérgicas, cardiovasculares e doença oncológica que, consequentemente, vão atingir as populações mais vulneráveis, como as crianças e os idosos.
Por isso, são fundamentais os programas de saúde pública que visam minimizar o impacto destas alterações, como as ondas de calor que tanto se reflectem na saúde das pessoas.
É urgente travar este desequilíbrio ambiental. E está nas mãos de cada um de nós impedir que o meio que nos acolhe se transforme, ainda mais, numa agressão para a saúde.
Cabe também aos serviços de saúde intervir na sensibilização, educação e formação dos profissionais, bem como da população em geral.
Ou seja, chamar todos a intervir na promoção da saúde ambiental.
Termino com este desafio: cidadãos, famílias, sociedade civil, chegou a altura de sermos activamente responsáveis pela nossa saúde e pelo ambiente.
A Ministra da Saúde
Ana Jorge
1 comentários:
O meu agradecimento ao Centro de Saúde de Vila Verde e a todas as Escolas pela blilhante ideia da criação deste Blog, estão todos de parabéns. Bem hajam. Estão certissimos ao mostrar que a Natureza tem de ser respeitada. Foi a Natureza que me fez regressas às origens, mesmo que virtualmente, como se deprende dos meus blogs e vídeos no You Tube:
http://aboimdanobrega.blogspot.com/
http://formiguinhademarco.blogspot.com/
http://br.youtube.com/taveiras
Saudações bloguistas,
Vieira
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